Os Los Angeles Lakers venceram os Portland Trail Blazers por 123-115 na noite de segunda-feira, 3 de novembro de 2025, no Moda Center, em Portland, Oregon — mesmo com uma lista drasticamente reduzida. Sem quatro jogadores titulares, incluindo dois All-Stars, a equipe da Califórnia não apenas sobreviveu, mas dominou o segundo tempo com uma atuação que deixou o técnico JJ Redick emocionado. "Você tem que se orgulhar de um esforço assim, com tantos jogadores fora", disse ele no pós-jogo. "Não se ganha na NBA sem entrar na quadra achando que vai vencer. E hoje, a mentalidade foi absoluta."
Um jogo de resiliência e contraste
O desequilíbrio de elenco era gritante. Enquanto os Trail Blazers contavam com seus principais nomes em quadra, os Lakers jogavam com um time de reserva e jovens promessas. Mesmo assim, o time de Los Angeles não cedeu um centímetro. O centro Deandre Ayton, do Portland, foi imparável com 29 pontos, 10 rebotes e 3 bloqueios, mas foi suficiente? Não. O ala Rui Hachimura, dos Lakers, respondeu com 28 pontos em 10 de 15 no arremesso (66,7%), incluindo dois triples. Mas o verdadeiro herói surgiu no segundo tempo: Nick Smith Jr., o jovem armador de 20 anos, que explodiu com 17 pontos — 7 de 10 nos arremessos de quadra e 3 de 4 nos triples —, incluindo uma sequência de 11 pontos consecutivos que virou o jogo. "Nick Smith no segundo tempo simplesmente assumiu o jogo", afirmou Redick. "Precisávamos do seu controle, da sua agilidade. Foi um jogo perfeito para ele." A jogada decisiva veio aos 4:12 do quarto final: um passe de Nick Smith Jr. para Zack (Zack Edey, o centro de 7 pés) com um lob de efeito, que resultou em um drible e um banco de cesta. A torcida do Moda Center caiu em silêncio. O locutor gritou: "Ladies and gentlemen, say good night." Era o fim da resistência dos Blazers.A estratégia dos Blazers: pequenos, rápidos, caóticos
Os Trail Blazers tentaram desestabilizar os Lakers com um sistema defensivo agressivo, baseado em trocas constantes e pressão total. "Eles montaram uma linha pequena e trocam tudo", observou Redick. "Foi difícil de enfrentar — especialmente sem nosso armador titular. Mas nossos caras aprenderam a jogar em espaços." O ala Deni Avdija foi a maior ameaça ofensiva de Portland, anotando 33 pontos e 6 rebotes, mas errou 11 de 24 arremessos. Seu desempenho individual não foi suficiente para compensar a falta de coesão coletiva. "Drew [Drew Eubanks] faz as regras dele", comentou Redick, em referência à abordagem improvisada da defesa do Portland. "Mas no final, você não vence a NBA com individualismo." Curiosamente, ambos os times tiveram a mesma porcentagem de acerto nos arremessos de quadra — 48,9% — e até mesmo a mesma eficiência nos triples: 9 de 22. Mas os Lakers converteram 12 de 14 nos lances livres, enquanto os Blazers erraram 7 de 11. Foi isso, mais que qualquer coisa, que decidiu o jogo.Um sinal para a liga: a profundidade dos Lakers
A vitória elevou o recorde dos Lakers para 6-2 na temporada 2025-2026, mantendo-os entre os top 3 da Conferência Oeste. Mas o mais importante não foi o resultado, e sim o que ele representa. Sem LeBron James (lesão muscular), sem Alex Caruso (contusão no tornozelo), sem Anthony Davis (descanso programado) e sem Austin Reaves (protocolo de saúde), o time ainda venceu um adversário em casa, com uma equipe formada por jogadores que não começam em quase nenhum outro time da liga. Isso não é sorte. É cultura. O técnico Redick, ex-jogador da NBA e agora treinador, construiu um ambiente onde até o 12º homem sabe que sua função é mais que substituir — é elevar. "Nós não temos estrelas hoje, mas temos caráter", disse o assistente técnico, Chuck Person, após o jogo. "E isso, no longo prazo, vence campeonatos."O que vem a seguir?
Os Lakers viajam para Sacramento para enfrentar os Kings na quarta-feira, 5 de novembro. Já os Trail Blazers voltam para casa, com o desafio de reorganizar sua defesa e encontrar consistência ofensiva além de Avdija e Ayton. O técnico Chauncey Billups admitiu: "Nós jogamos bem, mas não o suficiente. Não podemos depender de 33 pontos de um jogador para vencer. Precisamos de mais." A lição deste jogo é clara: na NBA moderna, o talento individual é apenas o começo. O que separa os campeões dos bons times é a capacidade de se reinventar — mesmo quando o elenco está pela metade.Frequently Asked Questions
Como os Lakers conseguiram vencer sem seus principais jogadores?
Apesar da ausência de LeBron James, Anthony Davis e outros titulares, os Lakers contaram com uma combinação de mentalidade vencedora, profundidade de elenco e atuações individuais de emergência. Nick Smith Jr. e Rui Hachimura lideraram o ataque no segundo tempo, enquanto a defesa coletiva e a eficiência nos lances livres (12 de 14) foram decisivas. A cultura de confiança criada por JJ Redick permitiu que jogadores menos conhecidos assumissem papéis-chave.
Quem foi o jogador mais importante da partida?
Nick Smith Jr., o armador de 20 anos, foi o pivô da virada. Ele marcou 17 pontos no segundo tempo, com 70% de aproveitamento nos arremessos e 75% nos triples. Sua agilidade e capacidade de criar jogadas em situações de pressão foram fundamentais para quebrar a defesa dos Blazers. Redick o chamou de "o melhor jogador da noite" — e não apenas por pontos, mas por liderança silenciosa.
Por que os Trail Blazers perderam mesmo com Deni Avdija fazendo 33 pontos?
Avdija foi brilhante, mas foi o único. O resto da equipe falhou em criar espaço e manter consistência ofensiva. Erros defensivos, 7 lances livres perdidos e falta de apoio em momentos críticos custaram caro. Enquanto os Lakers tinham 5 jogadores com 10+ pontos, Portland teve apenas dois — e um deles, Ayton, foi marcado com intensidade no final. Individualismo não vence na NBA.
O que essa vitória significa para o futuro dos Lakers?
Demonstra que os Lakers não dependem apenas de suas estrelas. Com um elenco mais profundo do que se imaginava, a equipe pode manter competitividade mesmo durante períodos de lesões. Se Nick Smith Jr. continuar evoluindo, ele pode se tornar o novo ponto de apoio para o time enquanto LeBron e Davis envelhecem. Essa vitória é um sinal de que a cultura de vencer está se espalhando além dos nomes famosos.
Comentários
Thiago Silva novembro 6, 2025
Essa vitória foi pura magia, mano. Sem LeBron, sem AD, sem Caruso... e ainda assim o time entrou e jogou como se tivesse tudo. Nick Smith Jr. tá no caminho certo, sério. Esse garoto tem alma de campeão. Não é só talento, é cabeça. E isso, na NBA, é raro como ouro puro.
Sandra Blanco novembro 7, 2025
Isso tudo é só desculpa pra perder. Se o time não tem estrelas, não deveria jogar.
Willian Paixão novembro 9, 2025
Realmente impressionante como o Redick montou isso. O time inteiro jogou como uma família. Rui Hachimura tá em uma fase incrível, mas foi o Nick que deu o gás. 17 pontos no segundo tempo? Isso não é sorte, é preparo. E o lance do Zack Edey com o lob? Pura química. Essa equipe tá construindo algo maior do que só vitórias.
Bruna Oliveira novembro 9, 2025
Claro que venceram, é só um time de reserva. Mas o que é isso? Um reality show de basquete? Onde está a elite? Onde está o talento genuíno? Isso aqui é NBA ou reality show da Globo?
Rayane Martins novembro 10, 2025
Isso aqui é o que a NBA precisa. Não são estrelas que ganham campeonatos. É time. É cultura. E essa equipe provou que o 12º homem pode ser o herói. Nick Smith Jr. é o futuro. E ele não tá esperando ninguém chegar. Ele tá tomando conta.
gustavo oliveira novembro 11, 2025
Mano, isso aqui é o que o Brasil precisa ver. Não é só sobre ser o melhor, é sobre ser o mais unido. Esses caras jogam como se tivessem algo a provar. E é lindo. A gente tá acostumado a ver só os nomes grandes, mas aqui, o time inteiro é grande. Isso é inspiração pura.
Caio Nascimento novembro 12, 2025
Essa vitória... foi... realmente... surpreendente. O fato de que... os Lakers... não tinham... quatro titulares... e ainda assim... venceram... por 8 pontos... em Portland... é... um fenômeno... estatístico... e... tático... profundamente... significativo.
Rafael Pereira novembro 13, 2025
Se vocês acham que foi sorte, tá errado. Isso é trabalho. Todo dia, os caras treinam pra quando o momento chegar. Nick não apareceu do nada. Ele treinou com os veteranos, estudou filme, suou. E quando o time precisou, ele foi. Isso é o que faz um time vencer no longo prazo. Não é o nome no jersey, é o coração no peito.
Naira Guerra novembro 14, 2025
Outra vitória por sorte. Quando as estrelas voltarem, vão ver que isso tudo era ilusão.
Manuel Silva novembro 15, 2025
nick smith jr foi o cara, 17 pts no 2t, 7/10 no arremesso, 3/4 de 3... mas o zack edey com o lob? isso foi loucura. tipo, como ele conseguiu fazer isso? e os lances livres? 12/14? isso foi o que venceu, nao os pontos. os trail blazers eram mais eficientes no arremesso mas perderam por 8 pontos por causa dos lances livres. erraram 7. isso é o que nao vao falar na tv.
Flávia Martins novembro 15, 2025
nick smith jr 20 anos e fez 17 no 2t? como isso é possivel? e o zack edey 7 pes? e o lob? como isso aconteceu? e os lances livres? 12/14? isso nao pode ser real
José Vitor Juninho novembro 16, 2025
Essa vitória me fez lembrar de quando o Spurs venceu com o Tim Duncan, Ginóbili e Parker... sem ninguém esperando. A NBA é feita de histórias assim. Não é só sobre nomes grandes. É sobre quem está disposto a levantar a mão quando ninguém mais está olhando. Nick Smith Jr. é o novo símbolo disso. E o Redick? Ele tá construindo algo que vai durar mais que qualquer estrela.
Maria Luiza Luiza novembro 18, 2025
Claro, claro, 'cultura'... como se o time inteiro não fosse só um monte de garotos que ninguém queria. O que acontece quando o LeBron volta? Vão chorar porque ninguém sabe o que fazer sem ele. Essa vitória é só um flash. O time inteiro é um falso campeão.
Sayure D. Santos novembro 19, 2025
A profundidade tática dos Lakers é um fenômeno sistêmico de resiliência organizacional. A eficiência nos lances livres, combinada com a capacidade de transição em situações de pressão defensiva, demonstra uma maturidade operacional rara em equipes em reconstrução. Nick Smith Jr. opera como um node de controle dinâmico, enquanto o sistema de spacing de Redick maximiza a eficácia de jogadores de perfil não tradicional. Essa não é uma vitória aleatória - é a materialização de um modelo de gestão esportiva avançado.