Corinthians e América de Cali: empate que esquenta a briga no grupo
No frio da Neo Química Arena, Corinthians e América de Cali travaram um duelo intenso, mas ninguém saiu comemorando vitória. O empate por 1 a 1, em 6 de maio de 2025, foi resultado de um jogo onde cada lance parecia importar dobrado para as pretensões do grupo na Sul-Americana 2025. O clima era de decisão desde antes da bola rolar, especialmente porque o confronto marcou o quarto encontro entre brasileiros e colombianos na história do torneio — e com uma vaga nas oitavas de final na mira.
O Corinthians, pressionado pela torcida, sabendo da importância de vencer em casa, entrou em campo com força máxima e a habitual intensidade. O América de Cali, por outro lado, demonstrou que não veio apenas se defender: pressionou nos contra-ataques, arriscou finalizações e dificultou ao máximo a vida do time paulista.
O placar foi inaugurado ainda no primeiro tempo, quando o atacante corintiano aproveitou uma bola levantada na área e colocou o time na frente, levando os 40 mil torcedores ao delírio. O América, no entanto, não deixou barato: empatou na metade do segundo tempo, em um lance rápido que pegou a defesa desprevenida. A partir daí, o jogo ganhou em tensão. Os dois lados alternaram chances, mas o resultado já estava desenhado.
Transmissão agitada e cenário do grupo indefinido
Para quem acompanhou pela televisão ou rádio, a emoção foi garantida. A Jovem Pan Esportes fez a transmissão ao vivo, com José Manoel de Barros liderando a narração e Vampeta animando os comentários com suas opiniões irreverentes. O portal Meu Timão também esteve presente, narrando cada detalhe pelo tempo real e debatendo as escolhas do técnico corintiano, além de analisar a postura disciplinada do clube colombiano.
O empate coloca Corinthians e América de Cali em uma situação de alerta. Com o grupo embolado e partidas decisivas ainda pela frente, qualquer tropeço pode custar caro para quem sonha com uma vaga na próxima fase da Sul-Americana 2025. Para o Corinthians, empatar em casa nunca é o resultado preferido, mas a equipe ainda controla seu destino. Já os colombianos saíram satisfeitos: pontuar fora do país pode ser o diferencial no saldo final do grupo.
No calendário do futebol sul-americano, cada jogo vale quase como uma final — principalmente na fase de grupos, onde se erra pouco e comemora menos ainda. O duelo em São Paulo mostrou que tradição e camisa pesam, mas, no campo, ninguém tem vida fácil.
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